06 dezembro 2010

Distância.

Antes, eu vivia só,
Aliás, eu e um vazio interior que os homens chamam de solidão.
Lembro-me do dia, do mês e do ano que a vi pela primeira vez.
São datas que jamais conseguirei esquecer.
Seu sorriso radiante como o brilho do sol ao meio dia, invadiu-me o ser e aqueceu meu coração frio.
Um sentimento desabrochou como as flores daquela estação.
Alimentei um desejo quase impossível.
E experimentei a dor de ouvir o som de 3 letras que nunca mais quero escutar.
Saiu de sua boca a mesma palavra, pela mesma quantidade de vezes que insisti.
E por duas vezes ouvi: Não!
Novamente estava eu, desiludido, oprimido, melancólico e só.
Quando não existia mais esperança.
Quando o medo invadia minha alma.
Quando a face empalidecia-se.
Quando não tinham mais palavras para pronunciar naquele tenso diálogo.
Não sabia mais conjugar os verbos corretamente.
Meus lábios se atreveram e um beijo foi roubado.
Ou melhor, os lábios de ambos não suportaram a distância.
Seu beijo era mais doce que a manga mais doce que existe.
E ali, naquele instante, os nãos foram esquecidos,
 Os temores expulsos,
E a solidão tornou ficar só, sem a minha companhia, pois a mesma fora retirada.
Foi um momento mágico.
Era real, no entanto inacreditável.
Seus olhos ficaram miúdos e brilhavam como estrelas.
Seu sorriso; puro como o de criança, sedutor como o de mulher.
Era voraz como uma leoa, delicada como uma flor.
Nossos corações pareciam que queriam pular do peito.
Estávamos no êxtase da felicidade.
Senti uma vontade doida de dizer que a amava, mas isso é coisa de poeta louco.
Mas, qual poeta não tem um pouco de loucura?
O medo fora lançado fora.
As esperanças; renovadas.
A face tomou vigor.
E as palavras voltaram à boca.
Porém, teve espaço para a nostalgia.
Agora, o que restou?
Lembranças dos abraços.
Dos sorrisos e dos afagos.
E a distância?
É ela, a grande causadora do sofrimento, cúmplice do amor.
Barreira ainda por vencer.
Quilômetros a ser percorridos.
Palavras ainda por dizer.
Ações para serem concretizadas.
O que é verdadeiro não morre tão de pressa.
Sei que ela mora perto.
Bem aqui ao lado.
No meu peito esquerdo                                        
                                      Autor: Geremias Mascarenhas
          
(Geente, esse kra, é uma grande pessoa, qe marcou minha vida, e que eu considero de uma forma inexprimivél!Você tá aqi ó Gê. )         

Um comentário:

  1. Agradeço muito a Deus por ter conhecido vc, cada momento que agente vive, é um aprendizado, vc tbm tem umj lugarzinho especial em minha vida! Continue aprendendo com a vida! Existem coisas que não são para serem explicadas, tem perguntas que não tem respostas! Um abração!!!

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