07 dezembro 2010

Medo.



Eu não sei se por consequência dos meus insanos atos, eu me fiz odiar-te.
Não sei se existiu, mas foi inconfundível.
E se foi um erro, foi um erro agradável.
Embora parecesse que eu fosse um problema, eu fui um problema solucionável.
Um problema que modéstia parte agradável até demais para alguém.
Ou não. Talvez por complexidade do destino, que nos fez agir pensando exatamente numa necessidade em que ambos os corações precisavam.
Um vazio que tentamos preencher, e ferimos ainda mais por pensar com emoção, deixando a razão de lado.
Mas não adianta. Quando as coisas tem que acontecer elas simplesmente acontece.
Sejam elas boas ou ruins, ou ambos ao mesmo tempo.
Tempo. Essa palavra não nos foi bem aplicada. Não demos tempo, pensamos somente naquela necessidade de querer ser feliz.
E hoje? Se me perguntarem, direi com orgulho aos que merecem saber.
Que vivi. Pouco tempo ao lado dele, mais vivi o que eu pude, e se doei pouco de mim, errei, ou talvez não.
Pois as pessoas tem de nós o que merecem.
E dele, tive até o que nunca mereci de ninguém.
Temi. E ainda temo.
Mas como de tudo que vivemos, tirei o que me é de proveito.
Não sei se amei, mais prefiro que assim fique sobe entendido.



                         Autora: Sthefany Leão Alencar

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