29 dezembro 2010

Navalhas do silêncio.

E dói mais hoje do que ontem.
Ainda há quem diga que não mudamos tão rápido.
Mas eu insisto em dizer que a dor sempre molda as pessoas.
E essas mudanças doem como agulhas enfiadas ao cérebro.
Você tenta, tenta, e não consegue arranca-las de lá.
As dores sempre aumentam, a cada decepção.
E são elas que nos ajudam a crescer.
Ensinam como ninguém, que a vida é dura.
Que as tuas lágrimas não fazem as pessoas te amarem mais.
É claro que existem pessoas que te amam como você é, e mesmo que você mude com o tempo, elas sabem reconhecer os seu porquê, e os seus medos.
E as ilusões são facas de dois gumes. Facas não.
São navalhas sem proteção. Onde você se corta a cada tentativa de fuga.
Mas todas essas dores nos fazem mudar. E elas trazem medo, traumas, pelos imensos ferimentos causados.
 Embora alguns passam por isso sem perceber, ainda me dói muito.
                                                       Autoria: Sthefany Leão Alencar

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